PALPITANDO E SECANDO

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

LOCO 13 ABREL PROJETA 2011

Direto do Uruguai, onde passa suas férias, Loco analisou seu primeiro ano com a camisa do Botafogo. Fugindo completamente do status de craque do time, Abreu analisou o ano como positivo para sua carreira e para o Botafogo, que, apesar de ter ficado fora da Libertadores, voltou a ser campeão carioca. Projetando um 2011 ainda melhor, ele garante que, pelo que viu durante todo o ano, o Botafogo está no caminho certo para continuar disputando títulos e se tornar ainda mais glorioso.

Análise do ano:
"Sou uma pessoa que gosta muito de futebol e tem conhecimento sobre o assunto. O Botafogo é um time muito grande e eu conhecia bem a história do clube antes de chegar ao Rio, em janeiro. Mas conforme o ano foi passando, consegui observar muitas melhoras dentro do clube, principalmente na estrutura. Depois de um ano, posso dizer que o Botafogo e a sua diretoria estão no caminho certo. Por exemplo, vimos meninos das categorias de base tendo oportunidades no time profissional. Isso é um avanço importante. Espero que tudo continue assim, evoluindo mais e mais."

Idolatria alvinegra:
"Sinceramente, eu sou muito agradecido aos torcedores do Botafogo. É algo muito impressionante o carinho e toda a atenção que eles têm por mim. E toda essa identificação com o clube aconteceu de forma muito rápida. Foi muito bom. O Botafogo agora faz parte da minha carreira. Mas é muito importante deixar claro que tudo que eu consegui foi graças à força de todo o nosso grupo. Então, não acho legal falar apenas de mim. Sozinho não se conquista nem se consegue nada. O time todo trabalhou junto durante todo o ano."

Fora da Libertadores:
"É lógico que ficamos chateados porque podíamos estar disputando a competição. Mas agora, de cabeça fria, tranquilos, a gente percebe que, apesar de tudo, o clube teve um ano muito bom como um todo. É disso que temos que nos orgulhar e comemorar. Aquele jogo contra o Grêmio agora já faz parte do passado."

Bons e maus momentos:
"Felizmente, eu não vejo um pior momento com a camisa do Botafogo. Graças a Deus o ano foi ótimo, com vários aspectos positivos. Um momento que eu posso considerar como chato foi quando tivemos uma sequência muito ruim no Brasileiro, de seis ou sete jogos sem conseguir vencer. Passamos algumas rodadas longe das primeiras colocações da tabela, lá embaixo. Mas, analisando agora, foi importante e serviu como uma espécie de alerta para iniciarmos uma sequencia bem melhor."

"Por outro lado, o melhor momento, sem nenhuma dúvida, foi a conquista do Campeonato Carioca durante o primeiro semestre. Conseguimos o título de uma forma muito boa e inédita, vencendo a Taça Guanabara e a Taça Rio. Apesar de eu não estar aqui nos outros anos, eu sabia que era importante vencer o Flamengo em uma final. Foram três anos consecutivos perdendo o título na final contra o rival."

Permanência de Joel Santana:
"Gostei muito da notícia. É legal contar mais uma temporada com o Joel. É importante falar que, depois de 1995, quando o Botafogo foi campeão brasileiro, este foi o melhor ano. Isso mostra que o trabalho foi bem feito. Eu volto a repetir porque tem que ser dito: fomos campeões do Estadual e conseguimos ter a melhor pontuação do Botafogo em um Campeonato Brasileiro disputado por pontos corridos. Foi excelente! Tenho certeza de que a permanência do Joel é um sinal de que vamos dar continuidade ao trabalho. É muito bom isso."

Herói do Campeonato Carioca:
"Não. Eu não acredito nisso. O time todo foi fundamental e ajudou no trabalho. Além disso, eu não me considero um craque. Nunca fui. Eu sou um jogador muito importante, mas não um craque."

Expectativas:
"É importante pensar devagar, passo a passo. Nossa primeira prioridade tem que ser outro título carioca e tentar vencer a Copa do Brasil, que é um caminho para a Libertadores. No segundo semestre pensamos mais no Brasileiro e na Copa Sul-Americana. O Botafogo é um time muito grande e tem sempre obrigação de brigar por títulos. É importante estar sempre pensando nisso, na grandeza do clube."

Campeonato Brasileiro:
"Sem dúvida está entre os três campeonatos mais difíceis e importantes do futebol mundial. E é o mais importante do continente. Competitivo, brigado e com jogadores de qualidade e alto nível. Disputar o Brasileirão foi uma experiência muito boa e fundamental para a minha carreira. É uma competição que obriga o jogador a atuar em alto nível. Eu penso sempre nisso, em estar em condições de jogar pela minha seleção, como foi este ano na Copa do Mundo. O campeonato também influencia nesse sentido. O futebol mundial de hoje está ficando cada vez mais forte e pegado, temos que estar muito preparados. Estou feliz por ter ficado entre os três melhores jogadores na minha posição. Claro que preferia ter ganho o primeiro lugar, mas isso já é importante. Tanto que, como não pude ir, mandei meus filhos para receberem o prêmio por mim."

Rio de Janeiro:
"Felizmente, a minha adaptação aconteceu de forma muito rápida. É uma cidade acolhedora, com muita coisa bonita. A minha família, minha esposa e meus filhos, também gostaram rapidamente do Rio. Por enquanto, ainda quero ficar na cidade e desfrutar tudo de bom que ela tem."

Fim de carreira:
"Gosto muito do Botafogo e da torcida. Mas já deixei claro que não encerro a carreira aqui. Porque quero terminar minha carreira jogando pelo Nacional, meu clube de coração. Todo mundo sabe como é a minha relação com o Nacional."

Pré-temporada:
"É uma honra e um prazer que o Botafogo queira fazer um trabalho na minha terra, onde o clube já está mais do que conhecido. Mas o mais importante é que o grupo possa fazer uma boa preparação."

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