O sorriso de Somália parece cada vez maior. Titular, xodó do técnico Joel Santana e admirado pela torcida, o volante vive um bom momento no Botafogo. No último sábado, fez um dos gols da vitória por 3 a 0 sobre o Atlético-MG, que colocou o Glorioso em oitavo na tabela do Brasileirão. Como Lucio Flavio ficou no banco de reservas, coube ao jogador a responsabilidade de usar a camisa 10.
- O professor me deu a 10, mas não teve um peso tão grande. O pessoal brincou antes do jogo que eu ia usar o número. Mas isso não importa. O importante é ser como fermento, estar no bolo – disse, arrancando gargalhadas dos jornalistas.
Tudo tem sido muito rápido para Somália. Há um ano, ele disputava a Série B do Brasileiro com o América-RN. Apesar de correr atrás dos objetivos, o volante reconhece que não esperava resultados tão bons.
- Não imaginava tudo isso, porque jogar em clube do porte do Botafogo é difícil. Meu trabalho está sendo bom, fico feliz de poder ajudar e de ter o reconhecimento da torcida. Busco meu espaço, mas sem passar por cima de ninguém – explicou.
As principais características de Somália são a versatilidade e a entrega em campo. É o tipo de jogador que tem técnica, mas não tem vergonha de dar chutão.
- Quando não dá na técnica, vai na raça. Temos de jogar como time grande, pois é o que o Botafogo é. Para muita gente o título pode estar distante de nós, mas para quem trabalhar todos os dias aqui está próximo. É o meu primeiro Brasileiro na Série A e conseguir o título seria importante para a minha carreira - afirmou.
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